Biometria facial: evolução, praticidade e segurança em suas transações financeiras

 

Houve um tempo em que somente a impressão digital era confiável na hora de identificar uma pessoa.  

 

 

Com os avanços da tecnologia e a transformação digital, agora temos mais opções de identificação com segurança, e uma delas é a biometria facial, que vem sendo muito utilizada principalmente no mercado financeiro.

 

 

 

O que é a biometria facial

 

 

Em linhas gerais, a biometria facial é uma tecnologia de reconhecimento de rosto que permite a verificação e autenticação de indivíduos com base nas características únicas da sua face. A tecnologia utiliza algoritmos de inteligência artificial para comparar as características faciais de uma pessoa com uma imagem armazenada em um banco de dados.

 

 

Essa nova tecnologia, na verdade, não é inteiramente tão nova como muitos acreditam. O reconhecimento facial semiautomatizado, por exemplo, foi desenvolvido em 1960 e, nessa época, a identificação de características faciais em fotografias – ou seja, em imagens estáticas – ainda necessitava de atuação humana para localizar olhos, nariz e boca, para só então esses dados serem utilizados para formar um padrão facial de uma pessoa.

 

 

Hoje, após a transformação digital e muitas evoluções adjacentes, a ferramenta já trabalha com maior precisão identificando, coletando e codificando as características biológicas humanas.

 

 

Sua capacidade de ser integrada a outros sistemas e aplicativos cotidianos a torna acessível e conveniente para as pessoas comuns, podendo ser utilizada para confirmar a autenticidade de um rosto de maneira rápida, fácil e prática: basta cadastrar uma vez que o rosto será sempre identificado pelo sistema.

 

 

 

Como funciona?

 

 

Primeiramente, uma imagem do rosto é capturada usando uma câmera especializada.

 

 

Essa imagem é, então, comparada com uma imagem de referência previamente armazenada, que é geralmente capturada durante o processo de cadastro.

 

 

Durante essa comparação, são analisadas várias características do rosto, como as proporções e a geometria, a textura da pele e as características 3D.

 

 

Você sabia que sua face tem mais de 80 pontos nodais que te individualizam e assim, são características biológicas utilizadas para identificar e registrar a sua “assinatura facial”?

 

 

A face é rastreada pelo sistema, e, como no modelo arcaico, o computador encontra os pontos centrais. São eles:

 

 

  • Distância dos olhos;
  • Boca;
  • Tamanho, formato e comprimento do nariz;
  • Limitação de formato e comprimento da cabeça;
  • Marcas e cicatrizes.

 

 

 

A biometria facial é segura?

 

 

Utilizada em todo o mundo para combater o crime, prevenir fraudes, garantir a segurança pública e melhorar a experiência do cliente em uma vasta gama de locais e indústrias, a biometria facial surgiu com o objetivo de minimizar (ou até mesmo eliminar) problemas de segurança.

 

 

Atualmente, ela pode ser encontrada em desbloqueio de smartphones, provas de vida em instituições públicas e privadas, controles de fronteira, companhias aéreas, aeroportos, centros de transporte, estádios, mega eventos, shows, conferências, assinatura eletrônica, desbloqueio de aplicativos e muito mais.

 

 

 

Vantagens da biometria facial

 

 

Uma das principais vantagens da biometria facial é a segurança. Com a capacidade de reconhecer indivíduos com precisão, essa tecnologia pode ser usada para evitar acesso não autorizado a edifícios, sistemas e redes. Além disso, a biometria facial também pode ser utilizada para prevenir fraudes e roubos de identidade.

 

 

Outra vantagem da biometria facial é a praticidade. Ao invés de digitar senhas ou usar cartões, os indivíduos podem desbloquear dispositivos e fazer login em contas com apenas um simples escaneamento facial. Isso pode ser especialmente útil para pessoas com dificuldades de digitação ou problemas de memória.

 

 

Além disso, a biometria facial também pode ser usada para automatizar processos de check-in em hotéis, aeroportos e outros locais de viagem.

 

 

 

Mais segurança para o setor financeiro

 

 

O setor financeiro já está sendo amplamente beneficiado com a tecnologia de reconhecimento facial, em especial na integração digital de clientes. De acordo com a Forbes, cerca de 80% das instituições financeiras adicionaram novos sistemas para abertura de contas digitais ou aprimoram os já existentes.

 

 

Neste caso, a biometria facial é utilizada para autenticar a identidade dos novos usuários, garantindo, a partir da análise das imagens e dos documentos, que ele é realmente quem diz ser, minimizando o risco de fraudes de identidade. A identidade dos clientes é checada a partir de um procedimento simples e rápido, em que o usuário é solicitado a tirar uma selfie e a foto do CPF.

 

 

Dados divulgados pela Febraban, mostram que, em 2021, a quantidade de contas bancárias abertas através de canais digitais aumentou 66% em comparação a 2020, totalizando cerca de 10,8 milhões de novos clientes, em bancos tradicionais e fintechs. A pesquisa revelou também que 56% das transações bancárias foram realizadas através de aplicativos instalados em smartphones. Diante deste contexto, a validação e autenticação de identidade digital são requisitos essenciais para evitar possíveis tentativas de fraudes, na integração de clientes e validação de transações. 

 

 

A biometria facial também pode ser utilizada para outros propósitos dentro do setor financeiro, como:

 

 

 

  • Prevenção de transações fraudulentas;
  • Análises de concessão de crédito;
  • Realização de transações e pagamentos via face;
  • Autenticação multifatorial, que garante maior segurança no acesso à conta bancária do usuário.

 

 

 

Então, preparado para fazer uma selfie e assim deixar suas transações financeiras muito mais seguras?

 

 

 

Links úteis:

https://www.clicksign.com/blog/biometria-facial-a-tecnologia-que-traz-mais-seguranca/

https://unico.io/unicocheck/tendencias-tecnologicas/

https://febrabantech.febraban.org.br/especialista/patricia-peck-pinheiro/biometria-facial-utilizacao-por-instituicoes-financeiras-na-prevencao-a-fraudes