Qual é a perspectiva econômica para o Brasil em 2023?

No ano passado, o Brasil teve um resultado econômico relativamente positivo, quando comparado a outros países emergentes. Agora, em 2023, o cenário nacional e o internacional são diferentes e apresentam novos desafios. Por isso, fizemos uma análise do cenário da economia brasileira para saber quais são as tendências deste ano.

Vamos falar sobre 3 dos indicadores mais importantes para o nosso dia a dia: inflação, taxa de juros e taxa de desemprego. Se quiser saber mais sobre o que significam esses indicadores, acesse nossa matéria sobre eles clicando aqui.

 

TENDÊNCIAS PARA 2023

 

INFLAÇÃO

 

O IPCA, principal índice da inflação, fechou 2022 em 5,8% e deve encerrar 2023 em 5,9%, de acordo com as expectativas do mercado. Ou seja: em comparação com o fim do ano passado, o índice deve fechar este ano de forma estável. Mas isso não quer dizer que os preços não vão subir, e sim que a alta dos preços deve se manter estável.

Então, os produtos que consumimos durante o nosso dia a dia (como pão, arroz, feijão, gasolina) devem ter uma leve alta durante o ano.


TAXA SELIC

 

A Taxa Selic, que serve de base para todas as taxas de juros do país, deve cair ao longo do ano. A Selic agora está em 13,75% e deve ir para 12,25% até o final do ano, dependendo das políticas econômicas adotadas até dezembro.

Com a Taxa Selic mais baixa, os juros de empréstimos e financiamentos, por exemplo, devem baixar também. Porém, atenção: apesar da queda, a taxa ainda é alta. Isso significa que talvez não seja o momento de contratar serviços que variam com os juros, como empréstimos, financiamentos ou atrasos nas parcelas do cartão de crédito.

 

TAXA DE DESEMPREGO

 

Em 2022, o Brasil teve taxa de desemprego média de 9,3% e fechou dezembro com 7,9%. Atualmente, a taxa está em 8,4%. Hoje, existe uma desaceleração da taxa de ocupação. Entretanto, vale ressaltar também que os salários devem aumentar, impulsionados pelo reajuste do salário-mínimo, isenções de impostos e programas sociais. Portanto, as famílias empregadas devem consumir melhor.

 

Fonte: Relatório Bradesco de 06 março de 2023 e G1.